13 abril 2022
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O Brasil é uma das maiores economias do mundo, atualmente ocupa a 57.ª colocação no Índice Global de Inovação, alcançando sua melhor posição desde 2012. Mesmo sendo considerado emergente, o país investe mais de 1% do PIB em inovação, segundo os dados mais recentes disponibilizados pelo Instituto de Estatística Unesco (UIS), os gastos equivalem a $40,518 bilhões.

O Brasil caminha em sentido a inovação, o progresso é resultado do aprimoramento dos indicadores de Crescimento da Produtividade no Trabalho e de Gastos Totais com Software. Ademais o país apresenta desempenho superior à média das economias de renda média-alta em quatro pilares: (I) Capital humano e pesquisa, (II) Infraestrutura, (III) Sofisticação empresarial e (IV) Produtos de conhecimento e tecnologia. Em contrapartida, as principais fragilidades estão concentradas nos índices de (I) Formação bruta de capital, (II) Facilidade para abrir uma empresa, (III) Facilidade para obtenção de crédito e (IV) Taxa tarifária aplicada, não obstante, o país gera menos produtos de inovação em relação ao seu nível de investimento nestas atividades.

No gráfico abaixo é possível analisar o desempenho esperado em inovação conforme o nível de renda das economias. Os países acima da linha de tendência expressam uma atuação melhor do que a esperada e os que estão abaixo têm uma atuação inferior. Na relação entre os níveis de renda (PIB por cabeça) e o desempenho em inovação (pontuação no GII), a desempenho do Brasil está acima das expectativas para o seu nível de eficiência.

Desempenho esperado versus observado em inovação (IGI) |Fonte: WIPO

Novos clusters de ciência e tecnologia (C&T) emergem, dos 100 maiores são acolhidos por 26 economias, das quais seis são de rendimento médio, onde o Brasil garante o seu espaço. Os investimentos em ciência, tecnologia e inovação são fundamentais para a competitividade no país no cenário internacional. A inovação transforma toda a sociedade, aumentando a capacidade de acumulação de riqueza e geração de renda.

Em termos do mercado interno os índices de empresas em território nacional buscando por inovação cresceu, os relatórios divulgados pela CNI enfatizam que cerca de 88% das indústrias nacionais de grande e médio porte inovaram durante a pandemia, estas empresas pontuaram crescente produtividade, competitividade, e resultados financeiros. Já na análise das pequenas empresas, cerca de 82% delas inovaram pelo menos uma vez nos últimos 3 anos. Diante da crise sanitária ocasionada pelo (COVID-19), somado aos empecilhos sobre o crescimento econômico, incitar atividades inovadoras é fundamental para dar prosseguimento a retomada do desenvolvimento.

O Brasil precisa investir ainda mais em inovação para que a indústria se torne competitiva internacionalmente. O alto investimento faz com que o país sofra menos consequências em períodos de instabilidade, facilitando a retomada para o desenvolvimento. Um desenvolto planejamento interno, que anteponha o aprimoramento tecnológico e científico, somados a inovação para o fortalecimento do mercado nacional, promove maior desenvolvimento econômico e bem-estar social. O Brasil pode melhorar seu posicionamento se intensificar o suporte às empresas que viabilizam a inovação.

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Na próxima semana, iremos continuar com a nossa série Inova FI, sequência de artigos criados pelo FI Group sobre as principais tendências do ecossistema de inovação.

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